Por Ed René Kivitz
Pergunta: Você é a favor do sexo antes do casamento? Queria saber se posso fazer sexo com minha namorada.
A primeira coisa que me ocorre dizer é que quem pergunta se pode, não pode. É isso que ensino para os jovens na igreja onde sou pastor. A primeira referência ao assunto na Bíblia está em Gênesis 2.24. “Deixar pai e mãe” implica autonomia, isto é, tornar-se adulto, plenamente responsável por suas ações e respectivas consequências. “Unir-se à sua mulher” (ou cônjuge) indica um relacionamento integral, com implicações não apenas físicas, mas também psicoemocionais, espirituais e sociais, que envolvem inclusive questões econômicas. “Tornar-se uma só carne” indica a prática do sexo, não apenas relacionado ao prazer lúdico do amor, mas também à perspectiva de gerar filhos. O sexo é para pessoas adultas, emancipadas, responsáveis e que se assumem integralmente para uma vida comum. Isso chamamos de casamento.
A relação entre um homem e uma mulher deve caminhar para a integralidade. Há muita gente casada no cartório que ainda não abandonou pai e mãe, não se entregou totalmente ao outro e muito menos assumiu o outro em termos integrais. São dois estranhos vivendo sob o mesmo teto e dormindo na mesma cama, mas com vidas paralelas. Vivem em pecado, distantes do propósito de Deus para o caminho entre um homem e uma mulher. Há também muita gente praticando sexo, mas vivendo aquém do propósito de Deus. São apenas dois corpos que se encontram, mas sem qualquer implicação ou perspectiva de intimidade e afetividade nas dimensões psicoemocional e espiritual, as quais denominamos amor. Sexo sem amor é caminho de dissolução, que leva os praticantes a um estado de incapacidade de amor denso e à vivência de “amores aguados”, sem possibilidade de vinculação profunda e entrega completa. O ideal cristão implica o desafio constante de integrar sexo, amor e casamento.
A relação entre um homem e uma mulher deve caminhar para a integralidade. Há muita gente casada no cartório que ainda não abandonou pai e mãe, não se entregou totalmente ao outro e muito menos assumiu o outro em termos integrais. São dois estranhos vivendo sob o mesmo teto e dormindo na mesma cama, mas com vidas paralelas. Vivem em pecado, distantes do propósito de Deus para o caminho entre um homem e uma mulher. Há também muita gente praticando sexo, mas vivendo aquém do propósito de Deus. São apenas dois corpos que se encontram, mas sem qualquer implicação ou perspectiva de intimidade e afetividade nas dimensões psicoemocional e espiritual, as quais denominamos amor. Sexo sem amor é caminho de dissolução, que leva os praticantes a um estado de incapacidade de amor denso e à vivência de “amores aguados”, sem possibilidade de vinculação profunda e entrega completa. O ideal cristão implica o desafio constante de integrar sexo, amor e casamento.
Ed René Kivitz • é pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. É mestre em ciências da religião e autor de, entre outros, “O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia”. www.edrenekivitz.com
Fonte: Revista Ultimato
Nenhum comentário:
Postar um comentário